quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Exposição de Arte Passada e Conteporânea


Abrigos da Fé

Dorival Caymmi cantou, em uma de suas músicas sobre a Bahia, que Salva-dor tem 365 igrejas, para que o baiano celebre sua fé em um canto dife-rente a cada dia do ano. Ninguém sabe ao certo se este é realmente o número de templos católicos da capital baiana e há quem diga que exis-tem ainda mais. Uma coisa é certa: as igrejas católicas construídas a-qui, desde a fundação da cidade, guardam histórias além de relíquias. São elas que remetem o visitante a um passado onde fé e arte estavam juntas em um mesmo altar.
As igrejas de Salvador possuem uma variedade de estilos, indo do barro-co ao neoclássico. Foram construídas com os mais diversos materiais, desde a pedra lioz até o ouro. Algumas conservam ainda painéis e tetos pintados a óleo, azulejos vindos de Portugal, imagens sacras que são obras de arte. Detalhes que fazem dos templos de Salvador muito mais do que casas de orações, são monumentos valor artístico inestimável.


Relíquias arquitetônicas

No conjunto arquitetônico do Pelourinho, destacam-se as igrejas, pela quantidade, variedade e beleza. As edificações das ordens religiosas e os sobrados passaram a rodear o Terreiro de Jesus no século XVIII. É justamente no Centro Histórico que estão alguns dos mais importantes templos de Salvador


A Igreja e Convento de São Francisco é uma das mais ricas do Brasil e considerada o mais belo exemplar do barroco português no mundo. O tem-plo tem o interior todo recoberto em ouro e jacarandá. O Barroco está presente na fachada e nos painéis de azulejos portugueses, que reprodu-zem o nascimento de São Francisco e sua trajetória de renúncia aos bens materiais. Também está no interior, formado por talha de madeira e or-namentado com todos os símbolos do barroco: folhas de acanto, pelica-nos, flores, anjos, sereias, dentre outros.
O convento começou a ser construído um século depois que os primeiros franciscanos chegaram em Salvador em 1587. Já as obras da igreja foram iniciadas somente na primeira metade do século XVIII. Conta-se que fo-ram utilizados mil quilos de ouro em pó só para moldar a talha. As pin-turas do teto têm forma de estrelas, hexágonos e octógonos. Na sacris-tia, estão reunidos 18 painéis a óleo sobre a vida de São Francisco. Podem ser vistas também na Igreja de São Francisco esculturas do grande santeiro baiano Manuel Inácio da Costa.





A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco data de 1702. Tem fachada em pedra lavrada cinzelada, que remete ao barroco espanhol, sendo o ú-nico exemplar no Brasil que apresenta santos, figuras, anjos, caras, emblemas, coroas, ramos, dentre outros ornatos. Por algum tempo, essa fachada esteve encoberta com argamassa e somente no início do século XX, durante serviços de implantação da rede elétrica na área, foi re-descoberto o seu desenho original. Ele é de Gabriel Ribeiro, considera-do um dos introdutores do barroco na Bahia.
No teto existem pinturas criadas em 1831 por Franco Velasco. Já no ane-xo, funciona museu que reproduz um salão nobre, com acervo de obras sa-cras, vestes sacerdotais e sala de reuniões com azulejos portugueses.
Fonte: Patrimônio Histórico da Bahia.





Arte Conteporânea - Harpa



Espelhos


Bahia é Cor


Barcos Submersos



FMI - Fundo de Miséria Internacional















Exposição de Grafites














quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

''No Território Vasto'' - Cildo Meireles e Artistas convidados.


Cildo Meireles é um dos maiores representantes da arte contemporânea brasileira.

O primeiro a fazer, recentemente, uma exposição individual na Tate Modern, em Londres, a principal galeria de arte contemporânea da Europa e uma das mais importantes do mundo.

Ele trabalha com noções como fronteiras, territórios e deslocamentos.Montar suas obras em um espaço expositivo não tradicional é uma forma de aproveitar o conceito de arte deste artista para readequar o Palácio o Palácio da Aclamação á uma nova proposta expográfica.


A exposição ''No território Vasto: Cildo Meireles e Artistas convidados'' marca a reabertura do Palácio da Aclamação como espaço expositivo temporário, com um eixo curatorial que visa provocar a tensão entre Arte e Patrimônio.Enquanto durarem as obras de recuperação do Palácio, até a sua reabertura completa, ele passa a receber exposições de grandes artistas, numa proposta de ocupação que provoca o diálogo entre a arte conteporânea e o espaço preservado.


Além disso, receber esta exposição como parte da programação da VI Bienal de Cultura da UNE é uma oportunidade de dar trânsito no Palácio.A Bienal reúne pessoas de todo o pais, além da cidade de Salvador, incluindo um público jovem que precisa começar a se relacionar, a conhecer e valorizar mais nosso patrimônio.E nada melhor do que a arte contemporânea para atrair esta parcela da população, capaz de criar uma ressonância em torno da nova programação deste espaço, chamando a atenção também do público em geral.


A partir da exposição do Cildo Meireles e Artistas Convidados, os visitantes podem conhecer a história e a arquitetura do Palácio da Aclamação, numa atitude relacional, aproximando a arte do presente à arquitetura do passado.


Entrevista com Daniel Rangel, Diretor de Museus do IPAC




Paulista ( 1997 )









Inserções em Circuitos Ideológicos

Projeto Coca Cola











Cruzeiro do Sul ( 1969 - 1970 )







Zero Cruzeiro e Zero Dólar ( 1977 )




Inserções em Jornais (1969 - 1970 )









Mostra de Artes no Palácio da Aclamação


Palácio da Aclamação







Primeiro livro de História do Brasil


6ª Bienal da UNE - Raízes do Brasil - Formação e Sentido do Povo Brasileiro


Foram cinco dias intensos de troca de experiências, traduzidos em debates com intelectuais e especialista de diversas áreas, oficinas, mini-cursos, exibições de cinema, apresentações de teatro, shows e demais atividades que promoveram a reflexão sobre a temática desta edição do festival: "Raízes do Brasil - Formação e Sentido do Povo Brasileiro".
Adriano José - Goiás